quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Água Viva



Água Viva foi umatelenovela brasileira produzida pela Rede Globo e exibida de 4 de fevereiro a 9 de agosto de 1980. Escrita porGilberto Braga, com a colaboração de Manoel Carlos, foi dirigida por Roberto Talma(que acumulou a direção geral) e Paulo Ubiratan, teve 161 capítulos.

Trama/ Personagens:


- Os irmãos Miguel (Raul Cortez) e Nélson Fragonard (Reginaldo Faria) brigam pelo amor da mesma mulher. Ela é Lígia (Betty Faria), mãe de dois filhos, que não mede esforços para ascender socialmente.


- Miguel é um cirurgião plástico de sucesso e que não concorda com o estilo de vida do seu irmão. O cirurgião é casado com Lucy (Tetê Medina) e tem uma filha chamada Sandra (Glória Pires). No início da história, Lucy morre numa explosão de lancha, deixando Miguel viúvo. Sem saber do envolvimento de Lígia com Nélson, Miguel acaba se apaixonando por ela.

Miguel
- Nélson é o irmão mais novo de Miguel, que nunca trabalhou e vive de renda. Ele é um campeão de pesca com várias amizades influentes, que, um dia, perde tudo o que tem e é obrigado a reconstruir sua vida. Lígia se apaixona por Nélson, mas não imagina que ele perdeu toda a fortuna.
Nelson e Miguel

- Outra trama importante na novela é o drama da menina Maria Helena (Isabela Garcia). Ela fica assustada com a possibilidade de deixar o orfanato onde passou grande parte da sua vida. A assistente social Suely (Ângela Leal) é a única amiga de Maria Helena. No decorrer da história, ela consegue descobrir que a menina é filha de Nélson Fragnard. Ao saber disso, Lígia decide adotar a menina. Apenas nos últimos capítulos, Nélson descobre que é o pai de Maria Helena.
 


- Um personagem marcante na trama é a excêntrica milionária Stella Simpson (Tônia Carrero), que tenta esconder de todas as formas os problemas financeiros que enfrenta. Ela é amiga de Miguel e Lourdes Mesquita (Beatriz Segall).



- Uma história de amor que fez sucesso na trama foi o romance entre Janete (Lucélia Santos) e Marcos (Fábio Jr.). Janete é uma jovem de personalidade forte e batalhadora. Ela discorda completamente da situação econômica dos seus pais, que passaram a vida inteira dependendo financeiramente da sua tia Irene (Eloísa Mafalda).


- Lourdes Mesquita (Beatriz Segall) é a vilã da novela. Ela é mãe de Marcos e tenta de todas as formas afastar o seu filho de Janete. Lourdes consegue provas de que Ewaldo (Mauro Mendonça), pai de Janete, está envolvido com contrabando. A vilã passa a chantagear a namorada do filho, porém Janete se recusa a abandonar Marcos. Lourdes acaba denunciando Ewaldo, que vai parar na prisão.


- Nos últimos capítulos, Miguel é assassinado, criando um clima de suspense na trama e ajudando a manter o alto índice de audiência. No final, descobre-se que o assassino é Kleber Simpson (José Lewgoy). O criminoso havia sido tutor de Miguel e Nélson. O motivo do assassinato foi que Miguel descobriu que Kleber estava envolvido na perda dos bens de Nélson. No final da história, Kleber termina preso e escrevendo um livro sobre as suas memórias.


- A novela tratou também de um tema polêmico na época, a moda do topless nas praias do Rio. Personagens como Beth, interpretada por Maria Padilha, apareceram sem o sutiã do bíquini. As cenas procuravam retratar as diferentes reações da população, algumas até agressivas, com relação a esse comportamento.
 
Produção:


- A abertura da novela Água viva apresentava várias imagens de pessoas praticando windsurf. A novela contribuiu para a popularização do esporte, que era destacado pelo personagem Nélson Frognard. A abertura teve criação de Hans Donner, Ricardo Martins e Victor Abdelnur.
 
Curiosidades:


- Água viva marcou a estréia do ator Raul Cortez na TV Globo.


- A colaboradora Leonor Bassères lançou o livro Água viva, duas semanas antes do final da novela. O livro foi inspirado nas 3.200 laudas escritas pelo autor Gilberto Braga.


- Manoel Carlos foi convidado por Gilberto Braga para assumir a co-autoria da trama a partir do capítulo 57.


- A atriz Beatriz Segall interpretou a sua primeira grande vilã na televisão, a personagem de Lourdes Mesquita.


- Durante uma gravação na praia de Ipanema, no posto 9, as atrizes Tônia Carrero, Maria Padilha, Maria Zilda e Glória Pires tinham que gravar uma cena em que faziam topless, mas algumas pessoas protestaram e tentaram agredir a equipe da novela. A cena teve que ser gravada na praia de São Conrado.


- Gilberto Braga batizou de Janete a personagem de Lucélia Santos em homenagem a sua amiga Janete Clair.


- A história foi vendida para cerca de 20 países, entre eles: Canadá, Paraguai, Argentina, Venezuela e República Dominicana, onde foi grande sucesso de audiência. Na Itália, também se transformou em livro.


- Em Portugal, Água viva fez muito sucesso. A atriz Betty Faria conta que a personagem Lígia mexeu com a cabeça das mulheres portuguesas, que eram muito fechadas na época devido ao longo período da ditadura de Salazar. Na trama, a personagem se separava do marido e ia trabalhar para se sustentar. De acordo com a atriz, o comportamento da personagem provocou uma verdadeira revolução na mentalidade feminina em Portugal.


- A novela foi reapresentada a partir fevereiro de 1984, em Vale a pena ver de novo.

Trilha Sonora:


- A trilha nacional da novela fez um enorme sucesso. O tema de abertura foi Menino do Rio, música de Caetano Veloso, cantada por Baby Consuelo. Quem não se lembra de "Menino do Rio/ Calor que provoca arrepio/ Dragão tatuado no braço/ Calção corpo aberto no espaço/ Coração, de eterno flerte/ Adoro ver-te.../ Menino vadio/ Tensão flutuante do Rio/ Eu canto prá Deus/ Proteger-te.../ O Havaí, seja aqui/ Tudo o que sonhares/ Todos os lugares/ As ondas dos mares/ Pois quando eu te vejo/ Eu desejo o teu desejo.../Menino do Rio/ Calor que provoca arrepio/ Toma esta canção/ Como um beijo..."? Outro destaque da trilha era Realce, de Gilberto Gil, tema da personagem Lígia, interpretada por Betty Faria. A canção Vinte e poucos anos, de Fábio Júnior, acompanhava o romance entre Marcos e Janete. O cantor Peter Tosh teve participação especial durante uma festa na casa da personagem Stella Simpson, cantando para todo o elenco.






quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ian Fleming, o verdadeiro espião 007

Ian Fleming







Sir Ian Lancaster Fleming (Londres, 28 de Maio de 1908 — Cantuária, 12 de Agosto de 1964) foi um jornalista, escritor e agente do serviço secreto britânico durante a Segunda Guerra Mundial. Tornou-se célebre por ter criado o personagem James Bond, mais conhecido como 007.



Vida







Filho do major Valentine Fleming (morto durante a Primeira Guerra Mundial) e Evelyn St. Croix Fleming, estudou no famoso Eton College, cursou a Academia Militar Real de Sandhurst mas deixou sua mãe furiosa ao trocá-la por um curso de idiomas nos Alpes sem sequer ter conseguido um mínimo posto de oficial. Não conseguiu ingressar no serviço de estrangeiros e, com 23 anos de idade, não tinha uma carreira e nem uma perspectiva. Trabalhou como jornalista em Moscou durante quatro anos, e posteriormente como corretor na bolsa de valores de Londres até o ano de 1939. Porém, nessa mesma década, seu irmão mais velho Peter Fleming (1907-1971) ganhou notoriedade como escritor e novelista com os livros "Brazilian Adventure" (1933) sobre uma expedição no interior do estado de Mato Grosso e "News from Tartary" (1936), detalhando uma viagem que fizera desde Pequim até a Caxemira.


Segunda Guerra Mundial

Durante a segunda guerra mundial, Fleming foi designado ao serviço de inteligência na Marinha britânica e devido aos seus conhecimentos e facilidade com idiomas, serviu como assistente pessoal do Almirante John H. Godfrey, cujo perfil serviu parcialmente como modelo para o desenvolvimento da personagem "M", o superior hierárquico de James Bond. No início da II Guerra Mundial, Ian Fleming e outros propuseram uma desinformação ao nazistas em que o mago Aleister Crowley,o astrólogo Louis de Wohl teriam ambos ajudado o MI6 como agentes, infiltrando junto ao astrólogos oficiais nazistas para ludibriar Rudolf Hess, implantando informações em documentos secretos com a falsificação de horóscopos. Eles faziam parte de uma Operação desenvolvida baseada no livro “Flying Visit”, do irmão mais velho de Fleming, o escritor Peter Fleming  também um agente infiltrado cognominado por “Lantern” da organização "The Seven Circle"  do spymaster e mágico Maskmelin  que os recrutavam como agentes, todos infiltrados nos Serviços Secretos da organização MI6,que poderiam então passar ao longo informações falsas sobre uma alegada pró-alemão círculo na Grã-Bretanha. O governo abandonou esse plano quando Hess voou para a Escócia. No entanto, com o seu avião falhando sobre Eaglesham, foi capturado. Fleming então sugeriu usar Crowley como um interrogador para determinar a influência da astrologia com outros líderes nazistas, mas seus superiores rejeitaram esse plano. Em algum momento, Fleming também sugeriu que a Grã-Bretanha poderia usar Linguagem enoquiana como um código, a fim de plantar provas entre os nazistas.


Carreira Como Escritor

O primeiro livro de Fleming foi um guia de correspondente de guerra, que serviu para treinamento do pessoal do serviço de inteligência. Quando escreveu seu primeiro livro sobre James Bond, Casino Royale, em meados de 1953, Fleming cita que seu agente secreto era do MI6, o Departamento de Inteligência do Serviço Secreto Britânico. O livro é parcialmente baseado na sua má sucedida experiência com jogos de azar, durante sua estadia em Portugal, durante a guerra. Foi no famoso cassino de Estoril onde, aparentemente, Fleming conheceu Dusko Popov, que servira-lhe como modelo para a criação de Bond. O nome do personagem, por sua vez, veio de um ornitólogo, autor do livro Birds of the West Indies, um estudo sobre os pássaros do Caribe, do qual ele gostava muito.

Foi na região do Caribe, mais precisamente na Jamaica, onde Fleming escreveu a maioria dos livros sobre Bond e onde se casou com Lady Ann Rothermere, em 1952, filha de Lord Rothermere, que era proprietário do Daily Mail. Na Jamaica, Fleming acabou por ter um relacionamento paralelo e duradouro com Blanche Blackwell, cujo filho fundou a gravadora Island Records que difundiu o reggae para todo o mundo.

Fleming escrevia artigos para jornais e revistas britânicas sob o pseudônimo Atticus. O livro "Thrilling Cities", de 1963, foi escrito baseado em artigos publicados no jornal Sunday Times entre 1959-60. Fleming publicou, inclusive, um livro infantil de grande sucesso sobre um carro mágico intitulado Chitty Chitty Bang Bang, que ganhou uma adaptação para o cinema como musical em 1968. O livro foi escrito para seu filho Caspar, que acabou cometendo suicídio quando tinha 23 anos.

Ian Fleming morreu aos 56 anos, vítima de um ataque cardíaco na manhã de 12 de agosto de 1964, no campo de golfe Royal St. George's Sandwich no condado de Kent. Morreu pouco antes da estréia daquele que seria um dos mais cultuados filmes entre todos da série do espião criado por ele, 007 Contra Goldfinger.

Seus livros foram traduzidos em mais de quinze idiomas e são vendidos em edições sucessivas em todo o mundo até hoje.



Perguntas que as pessoas me fazem

Como roteirista, recebo inúmeras perguntas sobre o meu roteiro. Faço questão de respondê-las carinhosamente e sempre as anoto. Depois de algumas anotações, resolvi publicá-las para que outras pessoas possam conhecer mais sobre este roteiro.

1) Em que você se inspirou para desenvolver o roteiro?


(Pela professora de Matemática Regina C. do Santos)

Resposta: “O DIA EM QUE A ESCOLA PAROU” foi o meu melhor e maior roteiro. Foi escrito em duas horas com uma idéia na cabeça “vou falar de Bullying só que de uma maneira leve e descontraída”; esta foi a fórmula. Os alunos da oficina (Desenrolo com o Cinema) fizeram um argumento sobre uma menina que estudava muito e sofria um enorme preconceito na escola; esta menina resolve se vingar soltando uma bomba na escola. Fui para casa pensando nesta storyline (resumo da história em apenas uma linha).

Tenho a mania de ler e ver coisas antigas; naquela noite eu li uma entrevista da grande novelista Janete Clair. Na entrevista, Janete dizia que a novela para fazer sucesso ela precisa ser um grande novelo de nós que vão se desatando ao longo da trama. Eu parei e pensei, uma menina somente vai deixar bem claro que é ela, então resolvi incorporar outras histórias de Bullying. Estas histórias é o que faz o diferencial do roteiro. Depois que a idéia veio à cabeça eu fui embora e terminei o roteiro.



2) Há algum ritual ou coisa parecida que você faz quando está escrevendo?

Resposta: Eu só escrevo bem, sem preocupações, sem nada me aborrecendo. Só escrevo num estado de espírito feliz. Tudo em nossa vida devemos colocar um pouco de felicidade. Estando feliz eu escrevo bem e rápido. O meu ritual é estar feliz. E tem uma condição, só escrevo pela manhã (das 8 às 11) e à noite (das 20 às 1) que são as horas que mais me inspiram. No caso deste roteiro, foi à noite.

3) Você se inspirou em alguém para escrever o personagem Diretor?


Resposta: Sim, certa vez eu li uma reportagem na Revista Nova Escola que dizia que todas as escolas sabem o que é Bullying, mas que nenhuma sabe como lidar com o mesmo, não sabem e algumas não fazem a mínima de aprender. Então eu pensei, vou fazer um personagem que represente o sistema falido de educação. Então eu criei o Diretor. Ele é um personagem que não tem nome justamente por isso, para não colocar o nome de Sistema de Educação eu preferi deixar sem nome. Os diretores que assistirem ao filme e se identificarem é porque está na hora de rever os conceitos; os diretores que não se identificarem, vai mais um exemplo pra nunca ser seguido.



4) Você se inspirou em algum professor para fazer o personagem do Professor?

Resposta: Sim, me inspirei em 90% dos professores que entram na sala de e reclamam da viagem, do salário e dos alunos. Certas frases são verdadeiros clichês como: “Vocês não prestam atenção, nem importo, no início do mês o meu dinheiro está no banco.” ou “Faço uma viagem para dar aula pra vocês.” e por aí vai. Resolvi criticar o outro lado da carteira através do péssimo professor.



5) Este é o seu primeiro roteiro? Se a resposta for não, qual foi o primeiro?

(Pergunta feita pelo aluno Marcos Vinícius da turma 2002)

Resposta: Não, o meu primeiro roteiro foi escrito no ano de 2008 e se chamava “A Bomba da Rabelo”. Este roteiro foi muito simples, se chamava “A Bomba da Rabelo” por que acontecia um atentado terrorista na Escola Municipal Eduardo Rabelo. Este roteiro me deu uma certa bagagem para escrever o meu segundo.


6) Qual é o melhor roteiro?


(Pergunta feita pelo aluno Marcos Vinícius da turma 2002)

Reposta: É difícil dizer, tanto o roteiro como qualquer obra de arte são como filhos que você gera. Não dá pra dizer se este ou aquele é melhor. Há diferenças, quando eu escrevi “A BOMBA DA RABELO” eu tinha 14 anos, não era tão maduro assim, por isso o roteiro é meio infantil. Já o segundo é mais complexo, já se passaram 2 anos e meio e eu amadureci mais. Fica pelo gosto da pessoa.



7)Quando você percebeu que tinha jeito para escrever?

(Pergunta feita pela aluna Thamires de Freitas da turma 2002)

Resposta: Quando eu tinha seis anos, a professora pediu para que escrevêssemos uma história qualquer. Na época repetia a novela “Roque Santeiro” no “Vale a Pena Ver de Novo” eu era louco por essa novela, não perdia um capítulo. Eu escrevi uma outra história usando o Sinhozinho Malta, a Viúva Porcina, Roque Santeiro e Florindo Abelha. A professora gostou muito e me devolveu o texto, naquela hora eu coloquei na minha cabeça que queria ser escritor. Pena que este texto não existe mais. Depois este sonho morreu e só voltei a escrever com todo o meu gás de 2008 pra cá.
 A novela "Roque Santeito" me encantou.

Sinhozinho Malta, Viúva Porcina e Roque Santeiro formaram o triângulo amoroso da trama.


8) Você se coloca no lugar de algum personagem?



(Pergunta feita pela aluna Grazielle Firmino da turma 2002)


Resposta: Não, se eu me colocar no lugar de algum personagem, vou puxar a sardinha para o lado dele. Então prefiro ser imparcial.

9) Qual o personagem mais complexo do seu filme? Qual o mais simples?


(Pergunta feita pela aluna Grazielle Firmino da turma 2002)

Resposta: Todos os personagens eu os vejo por igual. A diferença é que uns falam mais e outros falam menos. Há o núcleo que está presente no maior número de cenas. Todos são vistos por igual.



10) Você se baseou em alguma experiência pessoal para desenvolver o roteiro?

(Pergunta feita pela aluna Grazielle Firmino da turma 2002)

Resposta; Sim e não. Me baseei em coisas que durante os meus 11 anos de carreira escolar eu vi e ouvi de colegas meus.


11) Em que você se inspirou para desenvolver o famoso bordão “Passo Mal”?

(Pergunta feita pela aluna Grazielle Firmino da turma 2002)

Resposta: O Diretor era um personagem secundário até o momento que eu comecei a fazer. Comecei a inserir algumas coisas de brincadeira nos ensaios e o Roberto Melo (Diretor do Filme) foi gostando e pedindo que fizesse mais e o personagem foi crescendo. O “Passo Mal” foi de um cobrador de uma Van que viu uma menina andando pela rua e se pendurou na janela e grito: “Passo Mal”. Foi daí que nasceu o bordão.


12) Qual a cena mais emocionante do filme?

(Pergunta feita pelo aluno Wilton Barcellos da turma 2002)

Resposta: As cenas dos Bullyings são emocionantes. Eu tive que reescrevê-las inúmeras vezes. Para defender melhor os meus filhos (personagens).


13) Você transformaria o seu roteiro em um romance?

(Pergunta feita pela aluna Grazielle Firmino da turma 2002)

Resposta: Nunca pensei nessa possibilidade. Pode ser. O futuro dirá.


14) Que fonte você utiliza para desenvolver o roteiro?

(Pergunta feita pela professora de Língua Portuguesa Nara Fernandes)

Resposta: Este roteiro eu pesquisei na Internet para saber direito o que era Bullying. Eu sabia por alto então fui obrigado a pesquisar. As outras fontes são experiências próprias que formam a minha colcha de retalhos.

15) Você tem algum roteirista que te inspira?


(Pergunta feita pelo aluno Marcos da turma 2002)

Resposta: Desde criança eu sempre fui muito fã de Renato Aragão (somente Os Trapalhões) e Jerry Lewis; eles que me fizeram gostar de cinema e querer escrever para cinema. Agora além destes, eu admiro muito Glauber Rocha. Não posso deixar de incluir os autores de novelas Dias Gomes e Janete Clair que eu admiro muito. Adoro as peças de Miguel Falabella.


Os Trapalhões no filme que é a 6ª maior bilheteria do cinema nacional "Os Saltimbancos Trapalhões".

Jerry Lewis na primeira versão do filme "O Professor Aloprado"

Glauber Rocha, o grande nome do Cinema Novo.

Janete Clair e Dias Gomes - Mitos da Teledramaturgia Brasileira

Miguel Falabella na brilhante peça "Os Produtores".

 15) Que mensagem você deixaria para os expectadores do seu filme?


(Pergunta feita pela aluna Grazielle Firmino da turma 2002)

Resposta: A maior loucura é tentar ser normal num mundo de loucos. Que possamos ser pessoas loucas e disciplinadas, porque disciplina é liberdade.

Brevemente trarei mais curiosidades do filme "O DIA EM QUE A ESCOLA PAROU"...









L. Frank Baum, o verdadeiro Mágico de Oz

Este texto foi uma pesquisa que fiz sobre este grande autor:



Lyman Frank Baum (15 Maio, 1856– 6 de Maio, 1919) escritor e teosofista norte-americano. Foi criador de um dos mais populares livros jamais escritos na literatura americana infantil - O Mágico de Oz . Em 1897, tornou-se membro da Sociedade Teosófica, incorporando freqüentemente em seus livros temas e símbolos desta doutrina.


Vida

Frank nasceu em Chittenango, Nova York, numa família de origem alemã, o sétimo dos nove filhos de Cynthia Stanton e Benjamin Ward Baum, dos quais somente cinco sobreviveram. Recebeu o primeiro nome "Lyman" em homenagem ao irmão de seu pai, mas nunca gostou dele, preferindo ser chamado "Frank" (razão pela qual sempre assinava seus livros como L. Frank Baum).
Em julho de 1888, Baum e sua esposa mudaram-se para Aberdeen , Dakota do Sul, aonde ele abriu uma loja, "Bazar Baum". Sua mania de vender os produtos a crédito levou a loja à falência. Baum, então, começou a editar um jornal local, o The Aberdeen Saturday Pioneer, onde ele escreveu uma famosa coluna denominada "Nossa Terra Senhora". A descrição do Kansas, feita por Baum em "O Maravilhoso Mágico de Oz", é baseada em suas experiências na Dakota do Sul.

Baum torna-se um escritor

Depois que seu jornal faliu em 1891, ele e sua família mudaram-se para Chicago, Illinois, onde Baum conseguiu trabalho como repórter para o Evening Post, e também trabalhava como vendendor ambulante. Em 1897, escreveu e publicou um volume Mamãe Ganso em Prosa uma coleção de rimas escritas em prosa, e ilustrado por Maxfield Parrish. Mamãe Ganso foi um sucesso, o que permitiu a Baum deixar seu trabalho de vendedor ambulante.


Em 1899 Baum fez uma parceria com o ilustrador W. W. Denslow, para publicar o "Papai Ganso": O novo livro, uma coleção de poesias infantis em estilo nonsense, em contraposição a uma série de livros intitulados "Mamãe Ganso", editados nos EUA e Inglaterra, sem adotar este título já repetido. O livro foi um sucesso, tornando-se o best-seller infantil do ano.


Religião



Originalmente Metodista, Baum ingressou na Igreja Episcopal em Aberdeen com a intenção de participar dos teatros comunitários. Em 1879, ele e sua esposa tornaram-se teosofistas. As crenças de Baum estão refletidas em seus escritos. O único comentário sobre uma Igreja em Oz é a de Porcelana que Dorothy bate em sua porta no O Mágico de Oz no País da Porcelana.


Bibliografia






Livros não relacionados a Oz

• The Maid of Arran (play,1882)

• The Book of Hamburgs (poultry guide, 1896)

• By the Candelabra's Glare (poetry, 1897)

• Mother Goose in Prose (prose retellings of Mother Goose rhymes, (1897)

• Father Goose: His Book (nonsense poetry, 1899)

• The Army Alphabet (1900)

• The Navy Alphabet (1900)

• Songs of Father Goose (Father Goose, set to music, 1900)

• The Art of Decorating Dry Goods Windows and Interiors (Trade publication, 1900)

• Dot and Tot of Merryland (fantasy, 1901)

• American Fairy Tales (fantasy, 1901)

• The Master Key: An Electric Fairy Tale (fantasy, 1901)

• The Life and Adventures of Santa Claus (1902)

• The Magical Monarch of Mo (fantasy, 1903) (Originally published in 1900 as A New Wonderland)

• The Enchanted Island of Yew (fantasy, 1903)

• Queen Zixi of Ix (fantasy, 1905)

• John Dough and the Cherub (fantasy, 1906)

• The Sea Fairies (fantasy, 1911)

• Sky Island (fantasy, 1912)



Livros escritos com pseudônimos

Como Edith Van Dyne:



o Aunt Jane's Nieces (1906)

o Aunt Jane's Nieces Abroad (1906)

o Aunt Jane's Nieces at Millville (1908)

o Aunt Jane's Nieces at Work (1906)

o Aunt Jane's Nieces in Society (1910)

o Aunt Jane's Nieces and Uncle John (1911)

o The Flying Girl (1911)

o Aunt Jane's Nieces on Vacation (1912)

o Aunt Jane's Nieces (1912)

o Aunt Jane's Nieces on the Ranch (1913)

o Aunt Jane's Nieces Out West (1914)

o Aunt Jane's Nieces in the Red Cross (1915, republished in 1918)

o Mary Louise (1916)

o Mary Louise in the Country (1916)

o Mary Louise Solves a Mystery (1916)

o Mary Louise and the Liberty Girls (1918)

o Mary Louise Adopts a Soldier (1919)

Como Laura Bancroft



o The Twinkle Tales (1906)

o Policeman Bluejay (1907

Como Anônimo:

o O último egípcio: Um romande sobre o Nilo (1908)



Mágico de Oz




Em 1901, Baum e o ilustrador Denslow (com o qual partilhava o copyright das obras infantis) publicaram O Maravilhoso Mágico de Oz. O livro foi Best-Seller por dois anos seguidos. Baum continuou escrevendo mais 13 livros baseados nos lugares e no povo da terra de Oz.

Dois anos depois da publicação do Mágico de Oz, Baum e Denslow uniram-se com o compositor Paul Tietjens e com o diretor Julian Mitchell para produzir uma versão musical do livro. O musical foi apresentado no teatro da Broadway 293 de 1902 a 1911, juntamente com tour em todo os Estados Unidos.

O sucesso de o Mágico de Oz entusiasmou Baum e Denslow e em 1901 publicaram Dot and Tot of Merryland. O livro foi um dos mais fracos de Baum, e seu fracasso foi uma das causas do rompimento de sua parceria com Denslow.

Muitas vezes durante o desenvolvimento da série de Oz, Baum declarou que havia escrito seu último livro dedicando-se a outros livros de fantasia e ficção baseados em outras terras mágicas, incluindo The Life and Adventures of Santa Claus e Queen Zixi of Ix. Entretando, persuadido com o demando da popularidade, cartas de crianças, e do fracasso de seus novos livros, ele retornava novamente para a série de Oz. Todos os seus livros estão em domínio público, e muitos podem ser encontrados no Projeto Gutenberg (em inglês).

No final da vida Baum estava repleto de dívidas e doente. Devido ao seu amor pelo teatro, ele geralmente financiava peças de teatro, a maioria das vezes com grande prejuízo. Um dos piores investimentos de Baum foi seu "Fairylogues e Novelas de Rádio"(1908 - sendo Fairylogue um neologismo a combinar as palavras "fada", "feérico", com "diálogo"), que combinavam um show de slide, filme, e atores ao vivo com uma palestra de Baum como se fosse uma diálogo sobre Oz. Entretanto, Baum não conseguiu pagar a firma que produzia suas peças, e se desestabilizou financeiramente por um período de dez anos. Depois, viu-se forçado a vender os direitos de muitas de suas obras, incluindo aquelas sobre o Mágico de Oz.

Seu último livro, Glinda of Oz, foi publicado um ano após sua morte, em 1920, mas a série de Oz continuou a ser escrita e publicada ainda por muito tempo através de outros autores, como por exemplo Ruth Plumly Thompson, que escreveu adicionalmente dezenove livros sobre Oz. Baum utilizou vários pseudônimos para seus livros que não eram sobre Oz.

Estas identidades são:

• Edith Van Dyne (the Aunt Jane's Nieces series)

• Laura Bancroft (Twinkle and Chubbins, Policeman Bluejay)

• Floyd Akers (the Sam Steele series)

• Suzanne Metcalf (Annabel)

• Schuyler Staunton (Daughters of Destiny)

• John Estes Cooke

• Capt. Hugh Fitzgerald

Baum também escreveu, com pseudônimo, "O Último Egípcio: Um Romance do Nilo".

Faleceu em 6 de maio de 1919.


Livros da série “Terra de Oz”

Os Livros de Oz formam uma série que teve início com O Maravilhoso Mágico de Oz, e são relacionados à história da Terra de Oz. Oz foi originalmente uma criação do escritor L. Frank Baum, que escreveu quatorze livros sobre Oz. Depois do falecimento de Baum outros escritores escreveram mais 26 outros livros sobre a Terra de Oz. Diversos escritores acrescentaram suas próprias criações em Oz, dentre eles Gregory Maguire, com sua revisão Wicked .

Introdução

Os primeiros quatorze livros foram publicados pelo escritor original, L. Frank Baum, outros dezenove por Ruth Plumly Thompson, e outros sete livros escritos por diversos autores são denominados como os "Famosos Quarenta", e considerados como a série clássica original (eles contém muitas inconsistências, tornando-se difícil definí-los como um cânon). A maioria dos livros dentre os "Famosos Quarenta" foram publicados por Reilly & Britton (posteriormente Reilly e Lee).

Outros livros foram publicados posteriormente, por diferentes editoras. Como os antigos livros caíram em domínio público (incluindo todos os livros de L. Frank Baum), muitos outros livros foram escritos na série por vários autores e editores, e alguns escritores continuam a publicar novos livros, e até quadrinhos ainda hoje.

De fato, foram tantos os livros adicionais sobre Oz, que a simples tentativa em documentar todos requer muito tempo e dedicação. Algumas editoras pequenas se especializaram na publicação de imitações e sátiras sobre Oz, das quais as mais comerciais são provavelmente os Books of Wonder, Hungry Tiger Press, e The International Wizard of Oz Club — e talvez as graphic novels de Eric Shanower. Existem outras séries alternativas dos Livros de Oz, como as escritas em russo por Alexander M. Volkov, ou outros livros de Roger S. Baum, bisneto de L. Frank Baum. Existem também os livros "revisionistas" de Gregory Maguire.


terça-feira, 9 de novembro de 2010

Bullying! O que é isso?


Bullying é uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar". A versão digital desse tipo de comportamento é chamada de cyberbullying, quando as ameaças são propagadas pelo meio virtual.




Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E todo ambiente escolar pode apresentar esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos.


Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. Eles podem identificar os atores do bullying - agressores e vítimas. "O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se resolve pela violência verbal ou física e ele reproduz isso no ambiente escolar", explica o especialista. Já a vítima costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir", afirma Lauro. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.


Bullying no local de trabalho
O bullying em locais de trabalho (algumas vezes chamado de "Bullying Adulto") é descrito pelo Congresso Sindical do Reino Unido como:

"Um problema sério que muito frequentemente as pessoas pensam que seja apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o bullying é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é frequentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da organização".


Bullying na Vizinhança
Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado como bullying: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação.
A Revista Veja publicou um gráfico que mostra os principais motivos de brigas entre vizinhos:



Bullying na Política

O bullying entre países ocorre quando um país decide impôr sua vontade a outro. Isto é feito normalmente com o uso de força militar, a ameaça de que ajuda e doações não serão entregues a um país menor ou não permitir que o país menor se associe a uma organização de comércio.Outro exemplo é a falta de tuchê entre um poítico e outro em campanha eleitoral.

Bullying Militar

Em 2000 o Ministério da Defesa (MOD) do Reino Unido definiu o bullying como : "…o uso de força física ou abuso de autoridade para intimidar ou vitimizar outros, ou para infligir castigos ilícitos".Todavia, é afirmado que o bullying militar ainda está protegido contra investigações abertas. O caso das Deepcut Barracks, no Reino Unido, é um exemplo do governo se recusar a conduzir um inquérito público completo quanto a uma possível prática de bullying militar. Alguns argumentam que tal comportamento deveria ser permitido por causa de um consenso acadêmico generalizado de que os soldados são diferentes dos outros postos. Dos soldados se espera que estejam preparados para arriscarem suas vidas, e alguns acreditam que o seu treinamento deveria desenvolver o espirito de corpo para aceitar isto. Em alguns países, rituais humilhantes entre os recrutas têm sido tolerados e mesmo exaltados como um "rito de passagem" que constrói o caráter e a resistência; enquanto em outros, o bullying sistemático dos postos inferiores, jovens ou recrutas mais fracos pode na verdade ser encorajado pela política militar, seja tacitamente ou abertamente. Também, as forças armadas russas geralmente fazem com que candidatos mais velhos ou mais experientes abusem - com socos e pontapés - dos soldados mais fracos e menos experientes.




Bullying na Internet

A Internet é um lugar fácil de depreciação da vítima. É possível criar perfis e blogs fakes, espalhar boatos e fotos, colocando esta pessoa em situações muito constrangedoras. Aí, quando ela sai de casa e vai para escola, por exemplo, acaba sendo alvo de vários comentários.


Se liga!!


Saiba se colocar, se impor e não se mostrar uma presa fácil. Quem aplica o bullying é porque quer esconder uma insegurança e busca uma vítima que seja fácil de encher o saco.

O que fazer:

Crianças e jovens devem contar para os pais e responsáveis da escola. Entre os adultos, o ideal é anotar o dia, a hora e o local onde sofreu o abuso e, se possível, reunir testemunhas. Se o bullying continuar, ele pode recorrer à justiça.

Fontes: Mundo Estranho - http://mundoestranho.abril.com.br/cotidiano/bullying-575043.shtml
            Nova Escola       - http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-escola-494973.shtml
            Wikipédia           - http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying#Locais_de_bullying